terça-feira, 1 de julho de 2008

Só quero saúde pra gozar no final!

Estranha essa coisa de mundos internos... dizem que a gente tem vários dentro da gente. Sem contar aqueles que estão além.

Mas fico me perguntando se sentirei alguns deles... já que minha percepção por aqui já é fraca! Sim, muitos anos de Sorine, 2,5 graus de miopia, um piercing na língua...

Isso são coisas que me deprimem, por enquanto. Coisas com as quais aprendemos, blá, blá, blá... tenho que pensar que dá pra concertar, ou pelo menos compensar. Se não, o quê?... Bom, tudo suuuuuuuper óbvio... talvez menos minha inanição sensorial...

Ah, não posso ser maldosa... o defeito visual às vezes é um portal!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

tentativas aleatórias! resolvi arrumar meu blog assim por enquanto, enquanto não tenho tempo pra editá-lo por causa da mata da depressão central...

uma hora vai valer a pena, paula!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A Abelha metamórfica e o Graxaim

Um conto nas matas de restinga


Em seus passos furtivos, ele explora o lugar.
Era daqueles que não andavam a esmo e tinha o espírito peregrino e curioso. Vivia para si, mas por entender dos motivos dos seres.

Era duro porque é selvagem, e chora porque é belo.


Quando se perceberam, estancaram
Talvez tenham se notado por serem os únicos ali naquele pedaço de mato. Ou não, não se sabe muito bem dessas coisas. Independente disso, ou não, aquela curiosidade dele e a dela (que também a tinha em quantidade considerável) os acometeu, e ela foi a fêmea.

Primeiro se acercaram devagar, rodando, para se aproximarem sem susto. Ele cheirou, cheirou sua boca, seu pescoço, seu genital. Ela ouviu seu uivo, de timbre tão forte, tomado do seu sentimento.
E caíram.
Girando, um pegando o outro, querendo pegar, o outro.
E começou uma dança louca sem saberem se se queriam ou se estranhavam, se mordiam, se tocavam, se confundiam ou se mostravam, se lambiam, se amaram, uivaram, gozaram, choraram.

E no êxtase que ela sentiu, tão libertador e tão aprisionante, tomou-se se um impulso e deu o bote, abocanhando primeiro a cabeça e parte do ombro, já que era pequena. E para resolver o problema, foi a Sucuri, para engolí-lo todo, mesmo que devagar, pois não via outro jeito de tê-lo tão perto quanto desejava.

O que ele achou?
Não disse imediatamente. Talvez pelo susto, ou por estar sendo digerido.
Ela espera que ele fale lá de dentro.